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Sinta A Liga Crew: o hip hop da Paraíba dando o que falar

Foto: Marcelo Rodrigues


                O grupo paraibano Sinta A Liga Crew reúne de uma única vez, os quatro elementos do hip hop, mais talento, musicalidade, uma grande bagagem individual e um elevado grau de afrontamento no que se refere aos direitos de minorias, sobretudo mulheres e população LGBT’s.

                O nome do grupo inspirado numa peça íntima do vestuário feminino, também faz alusão à “liga” que reúne cada elemento na busca da construção de uma produção empoderada e que represente a força do hip hop paraibano.

Arte: Vanessa Cardoso
            Surgido em Julho de 2016, de lá pra cá, o grupo ocupou os principais palcos do Estado e têm apresentado uma produção interessante. Até o momento já foram um EP intitulado Campo Minado que reúne cinco faixas: QUEM DISS, CAMPO MINADO, CORRERIA, DE PASSO EM PASSO e MINHA BANCA, onde as quatro primeiras viraram vídeo clipes e a última um lyric vídeo disponíveis no canal do youtube da banda.
         
Esse primeiro produto intitulado Campo Minado reverberou em uma série de produções, além do EP, single e Clipe, Campo Minado virou turnê, levando o grupo para Olinda (PE), Feira de Santana e Salvador (BA), Fortaleza e Sobral (CE) e de volta a Paraíba onde além da capital, o show foi apresentado em Campina Grande e Juripiranga.


Campo Minado e a ocupação das minas

                Campo Minado, além de se referir ao ambiente hostil que o mundo é para as mulheres, vide os altos índices de violência, sobretudo no Nordeste e mais especificamente na Paraíba, a expressão ganha conotação de resistência ao ser apresentado como OCUPAÇÃO das MINAS em todos os CAMPOS.

                Diante dessa vasta possibilidade criada pelo termo, o grupo irá realizar em setembro de 2018, o CAMPO MINADO: Festival Hip Hop Delas, evento que reúne formação artística através de oficinas voltadas exclusivamente ao público feminino, além de formação política através de mesas redondas com temáticas voltadas ao universo da produção cultural e fomentação política, tendo como protagonistas às mulheres, e um festival que irá reunir nomes importantes da cena na Paraíba e outros Estados, a exemplo de PE, RN, CE, SP, RJ e BA. O evento ainda contará com campeonato de danças urbanas, mutirão de graffiti, lançamento de livro e um prêmio intitulado Mulher que Ocupa.


Foto: Marcelo Rodrigues
2018 e suas possibilidades

                Além dessa atuação na produção de eventos e formações contemplando outras mulheres do Estado e outras regiões, o grupo está trabalhando em novas produções artísticas, ainda em maio, irá lançar o clipe de uma música inédita intitulada Escalada e que traz parcerias de outras mulheres artistas de João Pessoa.

                Em junho, em comemoração ao mês dos namorados, o grupo vai lançar o primeiro single do próximo EP, programado para o mês seguinte e que terá uma pegada mais romântica.
                Trata-se do clipe de L4mb3, uma música que fala do amor sexual não romântico, fazendo referência à liberdade sexual feminina e a desconstrução de tabus a cerca do tema.

                Ainda em 2018 o grupo planeja fazer uma segunda turnê, dessa vez, ampliando para outros Estados do Nordeste e outras regiões do país. Para saber da agenda e das produções do grupo, basta acompanhar pelo canal do Youtube, Facebook e Instagram. Ainda é possível ouvir e baixar o EP no Spotify e Deezer
Foto: Marcelo Rodrigues


Conheça a Crew:

Kalyne Lima é uma das primeiras rappers a surgir no cenário paraibano, além de ser também militante social, produtora cultural e jornalista. Em 20 anos de carreira, carrega conquistas como o Prêmio Hútuz (2007 – 2010) e o lançamento do disco "AfroNordestinas" (2010).

Preta Langy tem 10 anos de inserção no rap paraibano, dona de um timbre grave e forte, flow vibrante, letrista que se inspira em estilos como dancehall e reggae, fazendo de sua música contagiante, com mensagens que buscam ideias de paz e conscientização.

Camila Rocha é poeta de nascença e há quase 10 anos se dedica ao REP (ritmo e poesia, como gosta de abrasileirar), lançou em 2015 seu primeiro EP "Poesias Recortadas", com fortes influências do reggae, samba e música brasileira. Uma das artistas mais provocadoras da cena local, é também uma talentosa artista visual e uma das principais vozes do feminismo no Estado.

Giordana Leite é dançarina e coreógrafa com quase 20 anos de carreira, considerada uma das maiores referências de Reggaeton e Dancehall do Brasil. Pesquisadora, transita entre a dança de salão e a dança de rua, desenvolvendo o estilo Dembow Dance que lhe rendeu grande destaque na cena nacional.

Priscila Lima "Witch" é uma das artistas mais importantes da cena do graffiti paraibano, com uma produção que alterna entre os trabalhos de ocupação das ruas e a produção de telas e produtos. Criadora da personagem “Catrina”, uma caveira que surge em diversos contextos femininos com o objetivo de retratar e empoderar as mulheres.

DJ Guirraiz é campeão nordeste 2008 do DMC Brasil e vencedor do Spin DJs 2010, além de outras premiações como o DJ Scratch e o Hip Hop DJ. Já se apresentou em diversos estados do país de maneira solo e em grupo, sempre incluindo técnicas de performance de Turntablism e técnicas de Visual Turntablism. Como Produtor Musical trabalha em remixes e produções de artistas de diferentes segmentos, como o rapper brasiliense GOG, os cantores paraibanos Totonho e Beto Brito e mais recentemente o projeto Vice Versa com o cantador Oliveira de Panelas, a Orquestra Sanfônica da Paraíba e a rapper Kalyne Lima.



Fonte: ASCOM SLC

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